Textos de Alberto Moreira Ferreira
Metias-me a amêndoa na boca,
Essa força vascular matinal tal,
A polinização das abelhas,
Claramente que merecia,
Resvalava-me de mim, e,
Tu discreta calada num olhar esquecido
... 
E quando anoitecia con-
-tavas-me uma história,
Não merecia, via-me a adormecer,
Contíguo à presença espartilhada,
E no fim sem contas embarcamos
Nos ninhos das mentiras que nos 
apagam. Por ora um agueiro não me deixa Regressar
Aterra