Textos de Alberto Moreira Ferreira
Sejas para sempre o fogo que me cresce ramos
E folhas de palmeira agora mais dentro
Trouxeste o amanhecer outrora ausente dos meus olhos
Ainda ouço o silêncio dos medos, da minha sombria inquietação
Tu rasgas-me os lobos com unicórnios
Esses lobos, pregos da escuridade, piranhas onde se fazem rios atmosféricos d'água noturna e estátuas de vinagre
Estou hoje mais longe mais perto de ti
Para multiplicar as cerejas da lua, acariciar a espinha do teu corpo
Sim, sejas. Vejo-me já tão perto
A  chegar na incandescência
Do rumo, do arco, do amor ainda coberto