Alguém perguntou;
Quando os olhos se afastaram das cores
E a humidade do solo deu lugar à secura
E o clarinete da manhã à pedra da noite
E o sorriso de filigrana às horas do estômago
E a leveza da águia de bonelli ao todo de chumbo
E a doçura do mel às vagas secadoras de artérias
No caso, de um, outrora rio, ilustrado, sério, dos mais extensos, hoje vala sem margens
Não, ninguém. Não vimos indicadores no ar, mas os mesmos horizontais estavam lá. E ninguém ficou
Jamais saberemos o que aconteceria se as nuvens exclusivistas não se amurassem e tivessem chovido
Humanidade