Pela casa adentro, trazia
O vinho no bico, o coração
Inundado
Certa vez arranjei tudo para
Partir, havia perdido
A luz e na escuridão amargava
Tal como os que na claridade
Perdem os ombros
É verdade que desejava e
Dormia, e sonhei, sonhei
Voar muito alto e compreendi
Que desconhecia não inventei
E, uma
Rosa era toda a aurora que mais
Queria
E eis que uma amável alma
Rosa, surgiu e, segurou-me
Como um palerma que queria
E ainda quer - E, não pode
Não se dá água à dor e espera-se
Servir o vinho ao amor
"Zénite"