com chifres de sapato e olhos pretos
à noite todos os rostos se assemelham
a distâncias de rios de prata e peixes
pingados em sofrimento
De dia queima-me o estio e à noite
nem os meus lábios nos teus, nem
o corpo atado devolve a esmeralda
e suspiro, suspiro e confundo-me
Depois descubro que a gaipa não é minha
e que desramaste o mar porque eu
"Chapa de Ferro Estanhado"