Textos de Alberto Moreira Ferreira
À medida que se vai somando estrada,
Aproximando do fim do verão, o barco
Vai-se afastando das estrelas do céu,
E nenhum chamamento parece justo,
Visto que, todas têm as suas árvores,
Os seus caminhos a percorrer, e seja
Por que motivo for tirar o laço, o nó,
É para uns um decurso deveras bastante custoso,
Nalguns casos fica o dissabor, noutros a saudade,
E depois de tanto andado experienciado tentado,
Há que fintar o encolher dos ombros, há
Que., - vale a pena tentar compreender - 
Não é justo deixar uma que seja aferrada,
E alguma sempre se há de lembrar.,  se bem que,
Hoje, todas as estrelas do céu parecem ocupadas,
Ao fim e ao cabo, em sonhos haverá sempre uma,
E uma que se seja que lembre de nós, no caso, 
de mim… 
Por isso concentração e, 
Nada de pensar riscado

"A Rosa Verde"