Textos de Alberto Moreira Ferreira
Tentas declinar o absurdo como se o mar subisse e só subisses.:
O desprezo dos mortos mobilizados por conveniência sem dó,
Conteúdo ou piedade, como dias desde a manhã de pureza à tarde,
Aferrolhada, o silencio azulado perturbante que bate.;
Desde há tanto, que perdes o tempo aferindo o desespero,
Não sabes se capaz ou incapaz de afastar a desfiguração,
Como se pudesses esperar ou deixar de esperar outro momento,
Que não esse sem tinta na esferográfica a ganhar teias perdendo
A raiz, o sentido, a alma, como se  possível
Fosse ainda
Ouvir falar de amor.