Textos de Alberto Moreira Ferreira
        Logo à noite
Não há comboios para o ninho
Nem um pio, sequer uma flor
À noite, nenhum peão se atreve
A menos que possas enriquecer
E quiçá depois do verão possas
Mesmo esvaecer
        Logo à noite
Nenhuma razão te salvará
Antes de morrer. E depois
       Logo há noite