Textos de Alberto Moreira Ferreira
Sempre o mesmo sol
Sempre as mesmas janelas
Sempre o mesmo pó
Sempre as mesmas velas

Leva-me para a terra ou
Deitem-me ao mar longe
Do absurdo que é a espera
No claustro, no limite 
Do porto sem barcos

Sempre os mesmos
Marcos
Espera, abranda, traz-me
Ventos, um lugar, a cara
A asa e muitos anos, traz-
me O vinho para amar