Sempre o mesmo sol
Sempre as mesmas janelas
Sempre o mesmo pó
Sempre as mesmas velas
Deitem-me ao mar longe
Do absurdo que é a espera
No claustro, no limite
Do porto sem barcos
Sempre os mesmos
Marcos
Espera, abranda, traz-me
Ventos, um lugar, a cara
A asa e muitos anos, traz-
me O vinho para amar