Textos de Alberto Moreira Ferreira

Este é dos mundos que não têm mundos declarados culpados. E da inocência resta-lhe os contornos da imaginação onde se deixa dormir sem paradeiro ou lugar entre a multidão, por muito que queira conhecer o amor, essa fantasia que pintam como se fosse a luz da manhã para amanhã. Este é dos que não têm manhãs e ante a escureza da tarde à noite pinta a luz da vida para outro dia, mas também gosta de se levantar cedo e não ir a lado nenhum.